Descubra o que é Claustrofobia e como tratar
Se você detesta lugares apertados, ou morre de medo de ficar preso em um elevador, é possível que tenha fobia de lugares fechados, conhecida como claustrofobia.
Uma forma de transtorno de ansiedade, a claustrofobia é definida como um medo irracional de pequenos espaços e de não ter como escapar. Essa sensação de estar fechado sem poder sair pode levar rapidamente a um ataque de pânico.
A fobia de lugares fechados pode ter vários gatilhos, como um elevador, uma sala sem janelas ou até mesmo um avião. Algumas pessoas também podem sentir um desconforto ou agonia quando vestem roupas apertadas ao redor do pescoço, por exemplo.
Segundo estudos, a claustrofobia é muito comum. Cerca de 4% a 5% da população mundial sofre de claustrofobia e agorafobia, segundo Luiz Vicente Figueira de Mello, supervisor do programa de ansiedade do IPq.
Vamos, então, entender o que é essa fobia e como você pode tratar.
O que é a fobia de lugares fechados?
A palavra “claustrofobia” vem da palavra grega phobos, que significa medo, e da palavra latina claustrum, que significa fechado. Ou seja, uma fobia de lugares fechados, onde você se sente enclausurado, preso ou sufocado.
O medo irracional e involuntário de espaços pequenos e apertados pode fazer com que você evite lugares do dia a dia, mesmo que você saiba, lá no fundo, que não existe um perigo real. Quando você tem claustrofobia, geralmente sabe que o medo é irracional, mas até mesmo pensar em um lugar apertado pode gerar uma crise de ansiedade.
Além disso, quando você se depara com a tal situação temida, sente que está tendo um ataque de pânico, um ataque cardíaco ou que não consegue respirar. Muitas pessoas acham que vão morrer se não saírem logo daquele lugar.
Quais são os sintomas da fobia de lugares fechados?
Cada pessoa com essa fobia pode passar por sintomas diferentes, mas os mais comuns incluem:
Um medo excessivo quando está em um espaço lotado, confinado ou pequeno;
- Suor e calafrios;
- Boca seca;
- Dor de cabeça e dormência;
- Aperto e dor no peito;
- Náuseas;
- Desorientação e confusão;
- Tonturas, vertigens e desmaios;
- Pressão alta e ritmo cardíaco acelerado;
- Falta de ar;
- Ondas de calor;
- Sensação de asfixia;
- Problemas no intestino;
- Medo de morrer ou de pegar alguma doença.
Você também pode sentir uma sensação de “fim de mundo”, como se o mundo estivesse acabando e você nunca mais fosse ver a luz do dia novamente. Esses sentimentos podem ser muito assustadores e é muito difícil pará-los.
Os ataques de pânico costumam durar entre 5 a 30 minutos, mas se durarem mais do que isso, é o momento de procurar ajuda médica urgente.
Quais são as causas da fobia de lugares fechados?
As causas de qualquer fobia são desconhecidas, mas diversos estudos já comprovaram que fatores genéticos e familiares podem influenciar. Além disso, experiências traumáticas costumam gerar diferentes fobias.
A fobia de lugares fechados pode ser desencadeada devido a:
Nem sempre está relacionado a eventos traumáticos, por isso é importante procurar ajuda terapêutica para entender o que está por trás dos sintomas da claustrofobia e agorafobia.
Desde a barriga da mamãe, mesmo que ainda não tenha um córtex pré-frontal ainda desenvolvido e amadurecido, as amígdalas cerebrais já estão aprendendo e respondendo a estímulos. Aprendendo a reagir a aspectos de perigo através dos sentidos, pressão sanguínea, respiração, batimentos cardíacos, sons… é como se fosse o botão de pânico do cérebro.
Existe um aprendizado por trás dos sintomas da CLAUSTROFOBIA, que vem sendo disparado por estímulos que fazem com que de forma cíclica as amígdalas provoquem reações no seu corpo para que você “fuja de um perigo”. Enquanto não entendermos o aprendizado que está por trás dos sintomas, o botão de alerta vai continuar sendo disparado.
Com a Terapia de Reintegração implícita (T.R.I), será revelado o que está por trás do sofrimento e o porquê ele vem sendo repetido, reintegrando as partes conflitantes do seu subconsciente e eliminando esse sofrimento que vem impedindo a sua felicidade.
É utilizado a Hipnose como facilitadora no tratamento terapêutico, os resultados com a T.R.I são rápidos, duradouros e eficazes.
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Carol Belardes
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