Quando somos crianças, aprendemos que a vida é um ciclo: nascemos, crescemos, reproduzimos e morreremos. Mas para algumas pessoas, o medo da morte se torna um grande obstáculo que impede de levar uma vida normal.
Esse medo pode se intensificar em situações específicas, como o medo de acidentes em viagens, o medo de altura ou o medo de contrair doenças.
De acordo com uma pesquisa do Espro(Associação de Ensino Social Profissionalizante), o medo de morrer vem afetando 8 em cada 10 jovens brasileiros, atingindo 79% dos entrevistados. Esse medo é ainda maior quando se trata da morte de familiares, chegando a 95%.
O medo de morrer muitas vezes começa com situações estressantes que desencadeiam ansiedade.
Em situações normais, quando o perigo passa, as pessoas retomam suas vidas. No entanto, alguns vivem constantemente com esse medo, o que afeta seus relacionamentos e vida social, levando ao isolamento.
Mas por que temos medo de morrer? Como esse medo surgiu? E o que você pode fazer para voltar a viver normalmente?
Continue lendo para descobrir!
Desde os primórdios da humanidade, os seres humanos buscam maneiras de escapar da morte, enfrentando ameaças como predadores, fome e adversidades. Alguns desses comportamentos ainda persistem devido à memória genética.
O medo da morte também está ligado a crenças religiosas que retratam a passagem para o além de algo assustador e punitivo.
Esse medo costuma surgir na infância após experiências de perda, como a morte de um ente querido ou animal de estimação. Ele representa o medo da extinção, da solidão e do sofrimento, desencadeando preocupações mais profundas.
A pandemia da Covid-19 nos fez confrontar a morte de forma mais frequente do que em qualquer outro momento de nossas vidas. A doença nos forçou a adotar medidas como ficar em casa, cuidar da higiene pessoal e tentar conter o vírus.
Infelizmente, milhares de pessoas ao redor do mundo perderam a vida, aumentando a sensação de impotência, insegurança e medo da morte.
O mundo mudou, e agora vivemos o “novo normal”, com mudanças nos relacionamentos, comportamentos e hábitos.
Na psicologia, o medo de morrer pode ser categorizado de duas formas:
Como um sintoma de ansiedade.
Como uma fobia, a causa subjacente do problema, não apenas um sintoma.
A fobia de morrer é chamada de “tanatofobia”, originada do grego “Tânatos” (a personificação da morte) e “fobos” (medo ou terror). A tanatofobia envolve um medo irracional e intenso de morte, que pode paralisar a vida de alguém.
O medo de morrer é normal em determinados momentos, como quando estamos perto de um acidente. No entanto, se esse medo controlar sua vida, impedindo que saia de casa, dirija ou faça atividades corriqueiras, pode se tornar uma fobia.
A tanatofobia apresenta sintomas físicos, como:
Emocionalmente, a fobia causa ansiedade persistente, alterações de humor, depressão, sensação de falta de controle, confusão e desejo de evitar situações arriscadas.
Embora o medo de morrer possa ocorrer em pessoas com ansiedade, a fobia é caracterizada por ser intensa, frequente e incontrolável.
Nem toda pessoa que vive com medo de morrer tem a tanatofobia. Por isso é importante sempre lembrar que apenas um profissional pode diagnosticá-lo!
Se você apresenta sintomas, busque ajuda!
O primeiro passo para lidar com o medo de morrer é compreender sua origem.
Busque ajuda de profissionais, como psicólogos, psiquiatras ou neurologistas, para diagnóstico e tratamento.
O tratamento tradicional pode variar em duração e abordagem, dependendo do caso. As opções incluem: terapia cognitivo-comportamental, psicanálise, terapia de exposição, coaching e hipnoterapia.
A hipnoterapia é uma abordagem eficaz e rápida, que funciona na raiz do medo e da fobia. Se o medo de morrer prejudica sua qualidade de vida, considere a Terapia com Hipnose como uma solução.
Lembre-se de que buscar ajuda é o primeiro passo para recuperar o controle de sua vida e superar o medo da morte.
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