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Medo de Morrer

Falar sobre a morte é um verdadeiro tabu. As pessoas têm tanto medo da morte que tem medo até de falar sobre ela, como se falar sobre a morte fosse atrair a morte. Dizem ter medo de morrer, porém, se apressam loucamente em encontrá-la. Vivendo uma vida além da conta: bebem além da conta, fumam além da conta, trabalham além da conta, reclamam além da conta, sofrem além da conta…

Não morremos somente no dia da nossa morte, morremos a cada dia que não estamos conscientes de estar vivos.

A única coisa da existência humana que não tem opção de ensaio é a morte. Para todo resto há opção: podemos escolher fazer algo ou não, querer ou não, mas, morrer ou não isso não existe! No livro “A morte é um dia que vale a pena viver” da Drª Ana Claudia Arantes, relata os 5 maiores arrependimentos que todas as pessoas têm a beira da sua morte. 

Os dramas humanos são muito comuns e independente da classe social, os sofrimentos se repetem. 

O primeiro deles é “Eu gostaria de ter priorizado as minhas escolhas em vez de ter feito escolhas para agradar os outros” Nas entrelinhas são escolhas para validar a nossa importância na vida de alguém.

Terceirizamos os beneficiários das nossas decisões oferecendo às pessoas que não pediram essas escolhas. Por exemplo: “ Ah, vou trabalhar muito porque quero dar o melhor para os meus filhos”, “Não vou comer, não vou dormir, vou trabalhar de sol a sol para pagar a melhor escola para eles se tornarem médicos, advogados, engenheiros”. Mas o filho quer ser artista, quer viajar conhecer o mundo. Quando eles decidem algo diferente do que imaginamos, nossa frustração se manifesta pela indignação: “Como assim? Eu me sacrifiquei tanto por você, como pode fazer isso comigo”.

O segundo deles é “ Queria ter demostrado mais os meus sentimentos”. Ao longo da nossa vida aprendemos a usar máscaras para dissimular aquilo que estamos sentindo. Acreditamos que demostrar afeto bom é válido, bonito e simpático e demostrar afeto ruim não é valido, nem bonito e nem simpático. Em busca de ser aceito e amado, passamos por cima do que estamos sentindo para agradar o outro.

Vamos nos distanciando de quem realmente somos, até chegar ao ponto que nem lembramos mais como é ser diferente. Esquecemos que devemos ser amados por quem realmente somos, não por aquilo que fazemos ou não.

Quando não demonstramos aquilo que verdadeiramente estamos sentindo, esse sentimento fica preso dentro de nós, gerando resíduos tóxicos que com passar do tempo desencadeia demandas emocionais profundas.

“Ter trabalhado muito” é o terceiro dos arrependimentos que vem da crença que só seremos felizes quando tiver um bom diploma, um bom trabalho, uma boa casa, um bom casamento, filhos, carro… e em busca dessa “felicidade”, muitas pessoas acabam sacrificando a própria vida se matando em um trabalho que não faz seu coração vibrar, trocando seu bem mais precioso que é o tempo, por dinheiro. Podem até ganhar muito, mas em contrapartida não conseguem tempo para usufruir pois estão muito cansadas fisicamente e emocionalmente. Gastam muito mais com médicos, remédios, terapias em busca de um alivio mental.

Tudo que recebemos pelo nosso trabalho, tem a mesma energia que depositamos em nosso trabalho.

O quarto arrependimento é “Passar mais tempo com os amigos”, com os amigos construímos relações mais honestas e transparentes. Estar com os amigos faz com que experimentamos o estado de presença de um jeito alegre e agradável.

“Eu queria ter feito de mim uma pessoa mais feliz” é o quinto arrependimento que sintetiza todos os outros. O medo não salva ninguém da morte, a coragem também não. Mas, o respeito pela morte traz equilíbrio as nossas escolhas. Não traz imortalidade física, mas possibilita a experiência consciente de uma vida que vale a pena ser vivida.

Comenta aqui se hoje fosse seu último dia de vida, estaria satisfeito com a vida que viveu? 

Carol Belardes

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